O senador Wellington Fagundes ainda não decidiu se desce do muro e pra que lado irá, acaso desça.
Em uma visita a assembleia Legislativa ontem, 21/11 se esquivou de responder aos jornalistas que perguntavam sobre a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro com o indiciamento pela Polícia Federal, por orquestração de um golpe de Estado, juntamente com fardas amigas e o presidente de seu partido (PL), Valdemar da Costa Neto.
Wellington sempre serviu mais ao governo de plantão que ao seu partido, é um governista.
Isso deu certo até hoje, em sua longa carreira política. Mas para seu intento em ser candidato ao governo do estado pelo Partido Liberal (PL), o que estava complicado com a chegada do megaempresário rondonopolitano Odílio Balbinotti, para disputar, internamente, a vaga com ele, agora piorou com a situação do ex-presidente.
Mesmo sendo presidente da sigla em Mato Grosso, Wellington não é bem aceito no PL bolsonarista, por não fazer oposição sistemática ao governo Lula e no mesmo nível uma defesa ferrenha de Jair Bolsonaro.
Wellington tem outros métodos. Aposta em uma oposição “Light” ao PT e que com a liberação de dinheiro para a prefeituras e apresentando resultado ao seu eleitorado, tudo será superado.
Isso não é mais assim.
Quanto mais tempo Wellington ficar na” moita”, mais espaço cede para Balbinotti.
Papai Jair adverte; “Casa ou desocupa a noiva”.