Agarrado ao último vagão de um VLT de papel, o prefeito Emanuel Pinheiro, tenta reverter o desgaste sofrido com operações policiais, afastamento do cargo e Intervenção na Saúde de Cuiabá, vencendo a batalha do VLT/BRT contra o governador Mauro Mendes, colocando um projeto do modal no rol de obras programadas para serem executados pelo PAC.
Distanciando o compasso entre discurso e a realidade, o prefeito se esforça para passar a impressão que já está com tudo certo para início das obras em breve.
Mauro Mendes, sabendo que a empresa responsável pelo BRT em Cuiabá não tinha a documentação necessária para o início das obras, como ele estava em Brasília ontem (17), buscou contato com o Ministério das Cidades e obteve uma nota oficial do órgão, dizendo que o VLT do Emanuel não está aprovado, que ele está na fila de espera de outras 376 obras que aguardam aprovação e que sozinha essa obra custaria um terço de todo o orçamento disponível para todas as obras a serem executadas pelo PAC.