Uma câmera de segurança do circuito interno registrou o momento em que o jovem de 26 anos, identificado como Claudemir Sá Ribeiro, foi morto a tiros na noite de domingo (23), em um bar de Colniza. O suspeito, Elias Ribeiro da Silva, 54 anos, policial militar aposentado e membro da Escola Militar Tiradentes, foi preso horas após o crime.

Segundo a Polícia Civil, o fato ocorreu por volta das 23h17. Testemunhas relataram que o acusado sentou-se à mesa onde Claudemir estava com alguns amigos. Depois, pegou uma arma de fogo e efetuou disparos contra a vítima dentro do estabelecimento. Ao chegar ao local, a Polícia Militar encontrou Claudemir caído na calçada, sem vida.

Equipes policiais localizaram e prenderam o suspeito em sua residência. Foram apreendidos uma arma de fogo e um carregador com 15 munições. Elias foi autuado em flagrante por homicídio, após interrogatório na Delegacia de Colniza.

O caso segue em investigação pela Polícia Civil para apuração das circunstâncias e motivação do crime. O corpo da vítima foi encaminhado ao IML para exame necroscópico. Claudemir ficou conhecido em 2019 após construir a réplica de um Super-Tucano com o irmão. Elias foi afastado do cargo de diretor.

O delegado da Polícia Civil, Ronaldo Binoti Filho, afirmou que Claudemir foi morto a tiros após o diretor da escola ter uma desconfiança de que o jovem seria membro de facção criminosa. Minutos antes, algumas mulheres em quem Elias estava “investindo” e pagando bebidas, sentaram-se à mesa da vítima.

Foi apontado ainda que Claudemir e os amigos não eram integrantes de facção criminosa.

“Ele chegou a conversar com alguns garçons e funcionários do estabelecimento, dizendo que teria perdido para integrantes de facção criminosa, chamando o Claudemir, o irmão dele, e outro rapaz de integrantes de facção criminosa que atuam naquele município e falou que mataria todo mundo que seria relacionado à facção criminosa”, ressaltou.

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