ASSASSINATO DE SANTROSA

Vidas segunda classe ou mortes classe “A”?

O assassinato de uma cantora e suplemente de vereadora em Sinop provocou reação da bancada feminina no senado, pedindo rigor na apuração do crime.

A nota assinada pela presidente da bancada feminina, senadora Leila Barros (PDT), traz o argumento que a morte deve ter relação com transfobia e discriminação a comunidade LGBTQIAPN+.

Santrosa, como era chamada, foi degolada e tinha mãos e pés amarrados. As características do crime são assinatura de fação criminosa.

As investigações do crime apontaram que Santrosa, vendia droga sem autorização da facção, que tinha lhe dado ultimato para que parasse com o comércio, não tendo relação com crime de ódio.

O fato teve repercussão nacional.

Até há pouco, muito provavelmente quem lê este material não sabia quem era a senadora Leila e muito menos a Santrosa.

Já a fação, todos sabem.

Centenas de assassinatos, diários, com as mesmas características, os mesmos motivos e executados pelos mesmos grupos criminosos acontecem no país.

Se não estamos criando vidas de segunda classe, ao que parece, estamos criando mortes classe “A”.

 

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