O Conselheiro Sergio Ricardo visitou a Câmara de Cuiabá, mesmo lugar onde exerceu seu primeiro mandato como vereador e como deputado estadual, pois a Assembleia Legislativa teve como sede o prédio que hoje está instalada a Câmara de vereadores; mandatos que conseguiu falando sobre a “Industria da Multa”, cobranças abusivas de operadoras de telefonia celular e limpando todo o rio Cuiabá, até o pantanal, com um barco de sete metros e uma equipe de TV.
Atualmente expert em arrebanhar para si incumbência e mérito alheiros, como o investimento de 120 milhões em creches por todo o estado, que tem lei aprovada na AL/MT, Ferrovia, obras no Portão de Inferno, distribuição de energia elétrica no estado etc., talvez com saudade dos três dias que, como presidente da AL/MT em 2007, se sentou na cadeira de governador do estado, por ocasião de viagens internacionais de Blairo Maggi e seu vice, Silval Barbosa, Sérgio Ricardo atendeu um convite do líder do prefeito na Câmara, vereador Dilémario Alencar.
O Objetivo era esclarecer aos vereadores a anunciada auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) nos radares e nas multas emitidas em Cuiabá.
Fotos, salamaleques, abraços, risos, papagaio de-pirata dando trabalho para os cinegrafistas ao enquadrar nas câmeras digitais somente o ilustre convidado.
Ninguém para perceber que Sergio estava lá esfregando na cara dos nobres vereadores que aquele trabalho era função deles, que fiscalizar o executivo municipal em suas ações é dever da Câmara Municipal, que essa auditoria, necessária, só está sendo feita por órgão externo, por falha dos sorridentes edis ineficientes.
Não passou, remotamente, nem na cabeça dos vereadores de oposição, que não tem cargos na administração, em fazer uma consulta ao Inmetro sobre as últimas aferições periódicas obrigatórias realizadas pelo órgão nos radares da cidade.
Não é tarde para acrescentar que a “grande” ação de retirar os “radares escondidos” de Cuiabá, poderia ser feita no primeiro dia de mandato, pode ser feito enquanto se lê esse material. Para trocar radares de velocidade e de avanço de sinal por lombadas eletrônicas, que são mais visíveis, não é necessário esperar o fim do contrato com a empresa que aluga os equipamentos, basta uma ordem de serviço da contratante, no caso a prefeitura.