Sem esconder o incômodo com o conselheiro e presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE/MT) o governador Mauro Mendes disse, na sexta-feira, que Sérgio Ricardo não precisa de discurso para pedir informações ao governo sobre os Incentivos Fiscais, no fundo reclamando a forma pública, através de material jornalístico da Assessoria de Imprensa do TCCE, que a intenção de pedir informações complementares ao governo foi feita.
Hoje, o assunto foi novamente alvo de material publicado pelo órgão falando sobre auditoria na gestão da dívida ativa e de incentivos fiscais do governo do Mato Grosso.
Tudo bem carregado de discurso em favor da pobreza.
A novidade é que não veio na voz de Sérgio Ricardo e sim do conselheiro Antônio Joaquim, que é quem está à frente da auditoria.
Entre as muitas leituras do fato possíveis, está a comprovação de que Sérgio Ricardo se aproveita de qualquer situação para aparecer e se posicionar politicamente para uma eventual candidatura após sua aposentadoria do tribunal.
Outra é a possibilidade de Antônio Joaquim, que já ensaiou candidatura ao governo do estado e foi apeado da intenção por afastamento do Tribunal, tenha resolvido a fazer o mesmo traçado de Sergio Ricardo para uma eventual volta a disputa de mandato, já que ele também pode se aposentar do cargo de conselheiro.
Ou seja; por hora, dois passam a ser problema de um, mas um também pode virar problema do outro.