Sendo utilizada há 25 anos nas eleições brasileiras, o uso das urnas eletrônica esteve novamente em pauta. A discussão foi puxada pelo presidente Jair Bolsonaro, que acusa o modelo de não ser confiável.
Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Rádio Jovem Pan Cuiabá 94.9 FM, o presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB-MT, Hélio Ramos, explicou que em comparação ao antigo modelo de votação, a urna eletrônica é mais confiável.
“No passado, participei de apurações de votos que duraram 18 dias. Tinha muita insegurança em relação ao antigo processo de apuração pois envolviam milhares de pessoas na contagem. Existia muita fraudes na época do voto carbono/voto corrente no dia de eleição. A urna eletrônica acabou com essa fraude”.
Ainda sobre eleições, o presidente da comissão relatou sua opinião sobre a participação de forças armadas no processo de apuração de votos.
“As forças armadas possuem uma função definida institucionalmente, elas devem cumprir o que está determinada nas constituição. Não cabe as forças armadas se intrometer na Justiça Eleitoral Federal especializada que trata disso desde 1932. Substituir quem está no processo há quase 100 anos por alguém sem a mínima aptidão e sem função constitucional não dá certo”.
Confira a entrevista na íntegra: