Vice-presidente da Comissão de Ética da Câmara de Várzea Grande e único vereador de oposição, Bruno Rios do Partido Liberal (PL), usou a tribuna da Câmara para dizer que, apesar da Operação Gota d’Água, que apontou uma quadrilha roubando os cofres do DAE, com acusação de liderança do vereador Pablo Pereira(União) no esquema, não existem elementos para a instalação de uma CPI para investigar o corrido na autarquia.

Enquanto a candidata do PL à prefeitura, tem vídeos retirados pela justiça eleitoral, por entender que o prefeito Kalil não pode ser culpado por Flávia Moretti de ser um dos responsáveis pelo que ocorria em um dos departamentos da prefeitura, o principal candidato a vereador na mesma chapa de Moretti, diz que, no momento, seria irresponsabilidade propor uma CPI por falta de materialidade, segundo Rios.

“Vivemos um momento com-pli-ca-do”, disse o vereador. (assista vídeo)

Em novembro do ano passado, o presidente da Câmara, vereador Pedrinho propôs pessoalmente uma CPI para investigar a falta de água na cidade, convocando o presidente da autarquia Beto Arruda, para prestar esclarecimentos ao parlamento.

Havia pressão política para trocar o presidente do DAE, procurava-se um culpado pelas torneiras secas e ao mesmo tempo tentavam passar a impressão de que a casa estava preocupada com situação.

Enquanto isso, o mesmo funcionário público de Sapezal, que pediu a cassação de Edna Sampaio e Paulo Henrique em Cuiabá por quebra de decoro, pediu a Comissão de Ética da Câmara de Várzea Grande, o mesmo procedimento para o vereador Pablo Pereira em Várzea Grande.

Talvez o título de cidade-dormitório tenha um outro sentido.

Vídeo: vgnotícias