ABILIO PERDEU PARA O PT

“Um pote até aqui de mágoa”

Na primeira derrota do prefeito Abilio na Câmara de Cuiabá, onde tem ampla maioria, a falta de preparo para lidar com o contrário, ficou mais acentuada pela interpretação do próprio prefeito, que não viu como uma derrota para o parlamento e sim uma derrota para o Partido dos Trabalhadores (PT), por conta de a maior parte dos servidores da educação se manifestarem ideologicamente pelas políticas de esquerda.

Foi tão forte a derrota que o prefeito não conseguiu equilíbrio necessário para encarar como parte do jogo político, que é feito de vitórias e derrotas.

Em suas manifestações pós a negativa dos vereadores contrários ao não pagamento de 1/3 de férias sobre 15 dias de recesso dos professores, a mágoa ficou transparente.

No final de semana ao falar durante rodeio na Expoagro, não exaltou ação, projeto ou futura intenção para a população cuiabana desenvolvida ou pensada por sua admiração. Após seis meses de gestão seu maior feito ainda é ter ganhado de um candidato petista.

Após sua derrota na câmara, atacou o sistema de ensino cuiabano, como se não tivesse nada a ver com isso, como se fosse ainda um vereador criticando a administração do Nenéu.

Não é normal um prefeito apontar deficiências de uma pasta e se colocar a margem do problema, sem entender que a “lacradinha” de chamar o ensino municipal de “fake” é uma sentença para sua administração.

Não existe fala similar em toda sua campanha eleitoral ou antes da derrota na Câmara.

Abilio reclamou que, pagou salário atrasado, rescisões dependendo de quitação e “parte dos servidores é ingrata. “Eu assumi a gestão, não estava pago o salário de dezembro, não estava pago acerto rescisório(…). A gente chegou e pagou. E ainda reclamam. É muito ingrata boa parte do servidor da educação”, julgou.

Notem, o prefeito quer gratidão para fazer sua obrigação, que é pagar quem o poder público municipal deve, inclusive manter salários em dia.

Talvez fique mais barato mantermos uma secretaria especial que trate somente do fim do PT em Mato Grosso e das culpas do Nenéu, para que o restante da administração possa andar.

 

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