ON THE ROCKS

Um gelo baiano para refrescar

O prefeito que já havia tropeçado nos “buracos de todes”, se lambuzou por ter classificado o ensino da UFMT como “bosta”.

O linguajar não condizente com o cargo maior de um município, teve seu ápice, assim esperamos, após ensaiar uma campanha de “Escreva “todes” e iremos tapar o seu buraco”.

Mas desde ontem, Dom quixote ficou só. Até os “Sanchos-panças” pegaram o beco.

Nenhuma manifestação de apoio de sua base na Câmara, nem de sua esposa. Pelo menos até agora.

Justamente ao contrário, a condenação as palavras do prefeito, foi geral.

Na Assembleia Legislativa, dentro e fora da ala política a qual o alcaide pertence, a reprovação ecoou forte.

Está marcado para esta quinta-feira, dia 21/08, na Praça do Restaurante Universitário (RU), um ato público em defesa da instituição.

Secretários municipais que, por simpatia ou obrigação sempre repostam conteúdo do prefeito, devido a reação geral as palavras do prefeito, ficaram sem saber se ajuda ou atrapalha repostar a entrevista onde o prefeito “jogou” b*sta” na UFMT.

Como, após oito meses não há nada a mostrar, nem de planejamento e muito menos em andamento, a salvação para o vácuo instagrâmico, foi postar a proibição da utilização dos chamados “gelos baianos”, blocos de concretos que são utilizados para isolar e separar vias públicas.

A substituição por estruturas de plástico é acertada, mas, como a prefeitura não toca nenhuma obra atualmente, a proibição foi feita ao governo do estado, que faz obras de mobilidade na capital. Poderia ter solicitado a SINFRA a retirada dos blocos, como foi feito em Várzea Grande, na Av. Da FEB, mas no top 10 das frases mais ditas por enquanto, “Não permito”, “Não vou aceitar” e “Está proibido” são as mais repetidas.

Não há dúvida se o prefeito foi ou não convidado para manifestação de amanhã na UFMT, a dúvida é se ele vai ou não.

 

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