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VEJA ENTREVISTA

Sobre servidores investigados Emanuel rebate: “Vai responder e pode tocar o pau”

Vira e mexe, alguns secretários da atual gestão da Prefeitura de Cuiabá tornam alvos de operações investigativas da Polícia Civil e Federal. Questionado sobre essas investigações, o prefeito Emanuel Pinheiro rasgou o verbo: “vão responder e pode tocar o pau”.

Ainda em entrevista a Rádio Jovem Pan, nesta quarta-feira (07), o gestor afirmou que é receptivo as operações e que não teme nenhuma punição pois não faz nada errado. Mas não pode responder pelos servidores por não conseguir acompanhar todos os 23 mil ligados a prefeitura:

“Eu quero que tenha quantas operações tiverem, mas não chegarão até o prefeito, eu não faço nada errado. Muitas operações não precisavam ser operações, era só pedir o documento que eu entregava. Se por ventura secretário ou servidor de minha confiança que está escondendo ou boicotando pode fazer operação […] se tiverem fazendo coisa errada vai responder pelo que fez e tocar o pau”.

Sobre a operação Capistrum, que cita suposto uso da máquina pública para favorecer políticos aliados ele considerou  que a justiça foi induzida no erro:

“Vocês vão ver o que vai dar isso, um absurdo uma violência contra o prefeito de Cuiabá. Induziram a justiça ao erro, e cito parte do Ministério Público também. Não patrocínio nada errado, não há ninguém mais interessado que eu para mostrar que isso é uma injustiça. Vou provar que eu e Márcia Pinheiro não temos nada a ver com isso”.

 

Em seis anos de gestão, o político e alguns secretários municipais já foram alvos de 15 operações. No final do ano, a Capistrum, da Polícia Civil e Ministério Público do Estado (MPE), que investiga mais fraudes da área da saúde. Fez com que ele fosse afastado do cargo, além de sofrer busca e apreensão e teve denúncia oferecida pelo MP à Justiça local.

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