A Câmara de Várzea Grande aprovou recentemente um empréstimo de 150 milhões de reais, desse total apenas 30 milhões foram destinados para o saneamento do município, o restante foi para pavimentação apesar de o maior problema não ser a falta de asfalto.
Mas o ano eleitoral fez com vereadores se lembrassem, novamente, que a cidade tem carência no abastecimento de água e desde janeiro elegeram o presidente do DAE como “responsável” pelo calvário vivido pelos moradores.
Durante três anos, nenhuma crítica leve ao prefeito por esse motivo, nenhuma lembrança da promessa de campanha de acabar com a falta de água em Várzea Grande, ao contrário, elogios e presença confirmada nas inaugurações de ruas asfaltadas, como se fosse um trabalho do legislativo.
Mas é sabido que isso acaba em 7 de outubro, um dia após a eleição, e o tema “falta de água” só volta a fazer parte de discursos inflamados, indignados, inconformados e com um novo “culpado” no plenário da Câmara no próximo ano eleitoral, pois todos os vereadores da próxima legislatura farão parte da base do próximo prefeito, seja quem for.
O incrível é a paciência do eleitor não faltar no mesmo nível que falta água.