CASO WANDERLEY

Servidor alugava casas para relacionamentos extraconjugais

A prisão em flagrante de Murilo Henrique Araújo de Souza, de 18 anos, acusado de ter matado o servidor da Assembleia Wanderley Leandro Nascimento Costa, de 36 anos, foi convertida em preventiva. Já o comparsa dele, Richard Estaques Aguiar Silva Conceição, deve passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (22).

Informações da Polícia Civil apontam que Murilo e Richard confessaram ter assassinado Wanderley asfixiado. Após a morte, eles ocultaram o corpo em uma região de mata no bairro Pedra 90, em Cuiabá.

O delegado João Antônio Ribeiro Torres pontuou que durante interrogatório preliminar, eles confessaram que mantinham uma “relação emocional” com a vítima sendo que Wanderley teria feito uma proposta sexual para ambos e para o irmão de Murilo, de apenas 13 anos.  O que teria motivado o crime.

Murilo foi preso em Terra Nova do Norte, no momento em que fugia para o Pará. Com ele, a Polícia achou pertences da vítima, como carteira, cartões e computador. Já Richard na região entre Lucas do Rio Verde e Nova Mutum.

O crime

Wanderley, trabalhava no gabinete do deputado estadual Wilson Santos (PSD), era casado e pai de 5 filhos adotivos. Ele estava desaparecido desde a quinta-feira (16), quando foi visto pela última vez saindo de casa. O corpo foi localizado no final da tarde de segunda-feira (20), após prisão de Murilo que fugiu com o carro da vítima.

O irmão de Wanderley, identidade não revelada, disse em depoimento à polícia, que a vítima mesmo casado com uma mulher,  alugava outras três casas para manter relacionamentos amorosos com homens.

O sepultamento acontece as 11h desta quarta-feira (22) no cemitério Bom Jesus, no Parque Cuiabá.

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