“DIM MAK”

Secretário zumbi

A dificuldade na montagem da equipe de governo das administrações de Cuiabá e Várzea Grande é notória.

Existe semelhança em seus líderes, tanto Abilio como Flávia, que até o carnaval da eleição passada estavam no bloco “Eu Sozinho”, com o prefeito de Cuiabá reunindo alguns poucos com quem contar e a prefeita só com o marido.

Em VG, administração se assemelha a uma colmeia em formação, muita cera, pouco mel e três pousando de abelha rainha, com gente sendo demitida antes de assumir o cargo e dispensas semanais.

Em Cuiabá, as dificuldades de montar uma equipe que entenda o bater do tambor do prefeito é nítido.

Entre falhas apontadas em vídeo e ameaça de demissão por Instagram, a galera vai remando, mas a Secretaria Municipal de Educação está se tornando um risco para alguém assumir.

Se comandantes que não enterram seus mortos perdem a confiança de quem luta por eles, o que dizer de quem enterra seus guerreiros vivos?

Abilio transformou seu secretário Amauri Monge em um zumbi, ao declarar que fez convite ao vereador Daniel Monteiro para assumir a pasta, mas que não obteve resposta ainda.

Por mais que Monge diga que o que importa é a evolução da educação em Cuiabá, que não é apegado a cargo etc., a situação está causando dó em petista.

Ainda tem a viagem feita pelo secretário, 13 dias após assumir o cargo, quando a secretária anterior foi demitida por déficit de rendimento, que após essa revelação, levanta suposições de que o monge, de início, ameaçou “deixar o hábito” e que mantém as gavetas de sua mesa sempre limpas desde então.

A conversa de que isso é para transformar em super secretaria pode funcionar para monge abraçar seu carma, mas na prática retira da Câmara um quadro qualificado que pode ser mais efetivo que a gritaria habitual de oposição.

Mas afinal, o problema está na vaga ou em quem a oferece?

Compartilhe:

Destaques