Em eleição apertada, movimentos errados na reta final podem ser eleitos como determinantes para a derrota.
Carla Zambeli correu, armada, atrás de militante da esquerda, Roberto Jeferson atirou e explodiu granada contra equipe da Polícia Federal e podem ter contribuído para a derrota de Jair Bolsonaro em 2022.
Pablo Marçal falsificou laudo contra adversário nesta campanha em São Paulo no final do primeiro turno e ficou de fora.
Abílio e cinco deputados trapalhões, de forma apressada, vendo somente o resultado que queriam alcançar, voto dos pescadores e simpatia geral pela causa, fizeram projeto para derrubar a lei da pesca.
Os que votaram contra e a favor da Lei da Pesca, esqueceram que eram duas leis. A primeira barrava o transporte de qualquer espécie e a segunda proibia somente 12 espécies. A proposta apresentada pelos oportunistas derrubava a última lei e se aprovada agravaria a situação de quem queria favorecer, proibindo o transporte total de peixes.
Esse amadorismo campeão foi devidamente premiado com a vexatória retirada do projeto e o fortalecimento do adversário.
Lúdio Cabral apresentou projeto de forma correta, anulando as duas leis e desafiou os deputados que diziam estar preocupadíssimos com a situação do pescador profissional, votar favoravelmente em seu projeto.
Dependendo de como isso vai ser aproveitado na campanha, pode se transformar na ação policial realizada às vésperas da eleição no DAE em Várzea Grande.
Justamente em um momento em que últimas pesquisas, ontem 22/10 a AtlasIntel e hoje 23/10 a Veritá, indicam vitória de Abílio com 52,6% e 57,7%, respectivamente.
Como pesquisas retratam o momento pesquisado e não o futuro, já dá pra se ouvir o même do torcedor desesperado, querendo o fim da partida por estar ganhando, mas sendo ameaçado com risco de gol.
“Acaba, ‘pelamor’ de Deus, acaba”.