“NÃO E NÃO”

Quem mandou chorar no ombro de Emanuel?

“Não podemos, no clamor sair torrando, dinheiro público”, assim o governador Mauro Mendes disse que não vai ajudar financeiramente os lojistas desalojados pelo fogo no Shopping Popular.

“Alguém alugava aquilo, ganhava dinheiro, alguém arrendou aquele estacionamento e estava ganhando dinheiro. Não pode o Poder Público ir lá agora e socorrer, no exercício de sua profissão, quem ganhava dinheiro”, emendou Mendes ao abordar o aspecto particular do empreendimento, sem falar o nome de “alguém”, que bem poderia ser de uma miss, Mis Ael, quem sabe?

Ao lado do Mercado Municipal, no porto, tem o Centro Comercial Popular de Cuiabá, construído pela prefeitura de Cuiabá onde Mauro esteve por diversas vezes como prefeito da capital e poderia servir de modelo para uma obra estadual.

Tem o time do Cuiabá que garantiu, através de lei, o aporte de 3,5 milhões de reais anualmente como incentivo, sem perder de vista que é uma empresa privada e também tem “alguém” ganhando dinheiro lá.

Mas fica a lição, ninguém precisa conter sua emoção diante de uma tragédia e evitar de derramar algumas lágrimas, desde que elas não caiam no paletó do inimigo de ninguém.

Por um jantar já tem gente enrolada, imagina um abraço com lágrimas, consolo e apoio?

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