Foi identificado como Waldeir Porto Costa, de 25 anos, o quarto criminoso que morreu durante confronto com o Batalhão de Operação Especiais (Bope) em Nova Bandeirantes (1200 km de Cuiabá) no último dia 10. A demora na identificação do suspeito se deu devido ao bandido portar documentação falsa.
De acordo com informações oficiais, Waldeir usava documentos com o nome de Rodrigo Mota e registro de naturalidade de Araputanga.
Durante o confronto outros três comparsas do criminoso identificados como Romário de Oliveira Batista, 35, Maciel Gomes de Oliveira, 37, e Luiz Meguel Melek, de 40 anos, também morreram.
No dia seguinte da morte dos suspeitos, familiares de Luiz Melek contestaram a ação policial afirmando que ele teria sido refém pelo bando, no entanto, já foi apurado pela Polícia Civil que o suspeito tinha amizade com alguns dos integrantes da quadrilha.
As investigações já apuraram que todos eles se conheciam e mantinham relações de amizade.
VESTÍGIOS NA MATA
O tenente-coronel Ronaldo Roque, comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), afirmou ontem ao Estadão Mato Grosso que equipes encontraram vestígios de que os bandidos estiveram na mata. A força-tarefa está na região há 14 dias e as operações devem durar até a localização de todos os envolvidos.
O comandante informou que as buscas estão sendo realizadas de manhã e de noite com incursões apé, equipes motorizadas, equipes que tomam conta das barreiras e o apoio aéreo através do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).
O CASO
Uma quadrilha que realizou dois assaltos simultâneos às agências do banco Sicredi na cidade de Nova Bandeirantes (997 km de Cuiabá) está sendo procurada pelas Forças Policiais de Mato Grosso. O crime aconteceu no final da manhã do dia 4 de junho, logo após o feriado de Corpus Christi.
Vídeos filmados por populares mostram que os bandidos estavam fortemente armados, com fuzis, durante a ação. Eles fizeram um cerco na cidade e utilizaram várias pessoas como escudo humano.
Segundo informado pelo Bope, mais de 30 pessoas foram feitas reféns por pelo menos 12 homens, que usavam roupas camufladas. Os reféns foram colocados nas carrocerias das caminhonetes usadas pela quadrilha na fuga e liberados posteriormente.