COMBO DE LIÇÕES

Propina na Câmara

Importante, antes de tudo, ressaltar que no caso de propina na Câmara de Cuiabá não há condenados, mas, pelo apresentado como prova até o momento é impossível negar a robustez dos indícios, com conversas por WhatsApp e as coincidências de datas em pagamentos realizados e recebido pelos envolvidos.

Em política o uso de farda militar não atesta idoneidade de ninguém.

Assim como não existe empresário com mandato, não existe, delegado, cabo ou coronel que ultrapasse a diplomação. Foi eleito, é político e responde pelo cargo que se candidatou.

Político com número no nome pode não ser um bom presságio.

A presidente da Comissão de Ética do parlamento cuiabano, vereadora Samantha Iris foi sincera ao dizer que: “Particularmente, posso dizer que, como cheguei agora, nessa legislatura não sei bem quais são os procedimentos a serem feitos nesse caso”, disse.

Absolutamente dentro da normalidade. As Comissões são divididas por partido em sua representatividade e acordos estabelecidos, o recém-eleito aprende fazendo, quase que por regra.

O que impressiona é que, sem ter exercido sequer cargo administrativo parlamentar, que ainda não entende com amplitude sua função, ser cogitada para ser deputada estadual, deputada federal e vice governadora, com chance real de sucesso.

De resto é esperar que a Comissão (de ética) faça a depuração necessária para quem recebeu comissão (sem ética), de maneira processual correta, ao contrário de todos os outros processos de cassação que foram derrubados ou no caso da Edna Sampaio, refeito.

O poder bem que poderia ser chamado de A Casa das Oito Mulheres mas, por enquanto Horrores continua soberano.

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