Muitos se perguntam se o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, suportaria a fiscalização do vereador Abilio Brunini.
Após oito meses de mandato, está mais que claro que não suportaria.
Mas, não é só isso.
Afeito a expressões como “não permito”, “não vou admitir” e “está proibido”, vem comprovando o comportamento de biruta (equipamento que indica a direção do vento) e não consegue proibir a si mesmo, confirmando que falar é fácil e fazer não é.
Enquanto recebia uma saraivada de críticas por ter chamado a qualidade de ensino da UFMT de bosta, fez um anúncio para mudar o foco da imprensa: o prefeito decidiu que os blocos de concreto chamados de “gelo baiano” representam um perigo aos motoristas e motociclistas, e proibiu sua utilização em obras que necessitem de intervenção no trânsito.
Revelou que, por conta da proibição, solicitaria ao secretário da SINFRA estadual a retirada dos blocos nas obras em execução no município de Cuiabá.
Uma semana após o anúncio, a secretaria municipal de mobilidade urbana, SEMOB, faz uma interrupção no trânsito devido a um problema na ponte entre os bairros Planalto e Santa Cruz, na capital.
Adivinha como foi feita a interrupção no trânsito?
Sim, a SEMOB utilizou os blocos de concretos, os gelos baianos, para interromper o trânsito no local.
Como poderíamos chamar isso? “Liberdade de expressão” ou “Eu sou eu, o resto é UFMT”?