Mesmo assumindo a cadeira do Paiaguás, temporariamente, no ano passado, a presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Maria Helena Póvoas, em entrevista ao Jornal da Manhã Cuiabá, da Rádio Jovem Pan, nesta quinta-feira (01) Maria negou qualquer possibilidade de candidaturas futuras.
Maria Helena assumiu, a cadeira do governo em outubro quando o governador Mauro Mendes (DEM); o vice-governador Otaviano Pivetta e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), ausentaram por motivos de trabalho e saúde. Sendo assim, a presidente do TJ foi designada ao cargo por quatro dias.
“Não tenho planos (para voltar) […] antes de chegar a sentar na cadeira, eu nunca tive essa inspiração e foi uma circunstância da vida por poucos dias. E voltei para o meu lugar (TJMT), no futuro próximo quero cuidar dos meus netos” disse.
Durante “sua gestão” no governo, Maria Helena instituiu o “botão do pânico” um aplicativo instalado nos celulares das vítimas de violência doméstica com a intenção de dar mais agilidade ao acionamento da Polícia Militar e ajudar na fiscalização do cumprimento de medidas protetivas. Ao acionar o botão do pânico, em 30 segundos o pedido chega ao Ciosp, que envia a viatura mais próxima, em socorro à vítima localizado por GPS.
O projeto do TJ tornou-se referência nacional e recentemente ganhou um prêmio nacional. O TJ-MT (Tribunal de Justiça de Mato Grosso) foi o vencedor do “Prêmio CNJ Juíza Viviane do Amaral”.
Ainda na entrevista, a presidente comentou sobre os processos arquivados por conta de ultrapassar o prazo legal para julgamentos, por exemplo crimes ambientais.
“Os processos físicos faziam com que acontecesse esses atrasos pela falta de juízes nas comarcas. Hoje em dia com os processos digitalizados mudou totalmente, podemos e temos condições de caminhar com os processos de maneira rápida.”
Confira a entrevista:
