OPERAÇÃO NEURODIVERGENTE

Presidente de associação investigado por desvio de R$ 2 milhões é preso com revólver

A 1ª Delegacia de Tangará da Serra deflagrou na manhã desta quarta-feira (26), a Operação Neurodivergente, resultado de uma investigação de seis meses sobre possíveis irregularidades na gestão de recursos públicos destinados à Associação de Diversidades Intelectuais (ADIN). O presidente Rui Alberto Wolfart foi preso ao ser flagrado com um revólver.

Durante a operação, o presidente da entidade foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, após os policiais encontrarem um revólver e munições em sua residência. Além disso, foram apreendidos um celular, uma CPU, um notebook e documentos relevantes para a investigação.

As investigações continuam para apurar a suspeita de corrupção ativa, desvio de verbas (peculato), falsificação de documentos e organização criminosa envolvendo a ADIN. Também são investigadas outras pessoas ligadas à entidade ou ao presidente. A apuração teve início em outubro, após uma denúncia anônima protocolada no Ministério Público.

Ao todo, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens e bloqueio de contas bancárias dos envolvidos.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Gustavo Espindula, a entidade recebeu cerca de R$ 2 milhões em repasses da Prefeitura de Tangará da Serra apenas nos três primeiros meses do ano. Parte desse montante pode ter sido desviada.

O presidente da entidade foi conduzido à delegacia sem necessidade de algemas e sem apresentar lesões, mas informou possuir dificuldades de locomoção. O presidente foi liberado após pagar uma fiança de R$ 75 mil.

Compartilhe:

Destaques