O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), destacou que os servidores públicos da Capital que se recusarem a tomar a vacina contra a covid-19 poderão sofrer sanções administrativas impostas pela gestão, que podem chegar até mesmo ao afastamento sem recebimento de salário. A fala do político foi dada durante entrevista à imprensa na última sexta-feira (3).
Segundo Pinheiro, há cerca de sete mil profissionais na educação municipal e, desses, apenas 48 se recusaram a tomar a vacina contra o novo coronavírus. Diante disso, uma medida já foi debatida em conjunto com a secretária municipal de Educação, Edilene de Souza Machado.
“Me parece que uma das alternativas (…) seria a licença sem ônus desses profissionais da Educação. Mas de qualquer forma eu pedi que estudasse aí, porque a gente tem que respeitar, apesar de eu particularmente considerar um absurdo”, destacou.
Conforme o gestor, as conversações com os profissionais estão sendo feitas com a “maior acessibilidade possível”. No entanto, a preocupação do emedebista se dá pelo fato de que nas escolas se envolvem um número maior de pessoas para que as atividades presenciais sejam retomadas.
“Nós não podemos obrigar você a ser vacinado. Mas no momento em que você vai para a sala de aula aí é saúde coletiva. Aí também a gente não pode deixar você colocar em risco a saúde de outros, principalmente de crianças e de seus colegas”, citou.
Uma reunião deve ser realizada pela prefeitura e representantes da Educação na próxima quarta-feira (8), para definir de fato o que será aplicado aos educadores e afins.