Ao cassar homenagens feitas pela Assembleia Legislativa aos ministros do STF, Alexandre de Moraes e Flávio Dino, o deputado estadual Gilberto Catanni (PL) acabou por arrumar briga fora do ambiente que pretendia.
As propostas de homenagem partiram dos deputados petistas na Assembleia Legislativa, Valdir Barranco e Lúdio Cabral, que eram alvo inicial.
Mas dois nomes de peso foram contrários à anulação, os senadores Wellington Fagundes, que é presidente do PL regional, partido de Cattani, e Jayme Campos (União).
Wellington disse que as honrarias serão mantidas mesmo com o cancelamento determinado e foi respondido por Cattani, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, com “Manda o senador vir na comissão e fazer isso ou então não precisa de comissão”.
Já o senador Jayme Campos foi mais duro com Cattani.
“Muito desagradável, isso não se faz com ninguém. É humilhante e deprimente, ainda mais com ministro do STF, não interessa se é questão ideológica ou partidária. Isso é molecagem, falta de respeito e educação”, disse Jayme.
Que respondeu dizendo que “Molecagem é o povo de Várzea Grande não ter água para regar cebolinha”, acrescentando que Jayme é que viesse conceder as homenagens.
A briga que era contra o PT, escalou, saiu da bolha.
No caso de as honrarias serem mantidas restam dois caminhos ao Cattani: Sair pela tangente dizendo que era só um questão de rito e isso sendo mantido não há problema mesmo ele sendo contra, mas ele é pela legalidade e blá, blá, blá, ou “pedir o chapéu” da Comissão que é presidente e estava afastado por ter comparado mulher a vaca.