AMEAÇAS EM ESCOLAS

Polícia age com rigor e apreende 6 menores

Polícia age com rigor no combate a ameaças em escolas de Mato Grosso. Só nessa terça-feira (11), seis adolescentes foram apreendidos por ameaças contra escolas e por causarem danos nas unidades de ensino.

Em Cuiabá, estudantes de 15, 16 e 17 anos, foram conduzidos à Delegacia Especializada do Adolescente após causarem danos à Escola Estadual Leovegildo de Melo, onde o trio estuda, no bairro CPA 3 setor 5. Eles foram identificados após serem vistos pelas câmeras no local minutos antes de uma pequena explosão.

A Polícia Civil requisitou perícia na escola para analisar o dano e o tipo de material usado pelos adolescentes. Ao que tudo indica, inicialmente, se trata de uma bombinha de festa junina.

Os outros 3 foram, também menores de idade, apreendidos por enviarem mensagens de ameaças contra escolas de Sorriso, Nova Mutum e General Carneiro.

Em Sorriso, uma equipe policial foi até a escola, onde o adolescente foi localizado e conduzido para a delegacia. A mãe do adolescente foi comunicada sobre a apreensão e acompanhou o estudante. Ele será autuado por ato infracional análogo ao crime previsto no Artigo 41, da Lei de Contravenções Penais, que é praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto.

Em General Carneiro, um adolescente de 14 anos do 9º ano de uma escola estadual criou um grupo de Whatsapp usando seu próprio celular como roteador, que era compartilhado com colegas da escola. Ele foi apreendido com uma tesoura.

Ele foi conduzido para a delegacia junto com os pais e acompanhamento do Conselho Tutelar. Depois de ouvido, o adolescente foi autuado em flagrante por ato infracional análogo à incitação de crime e preconceito de raça e de cor. O celular do menor também foi apreendido e no aparelho constavam mensagens homofóbicas.

Já em Nova Mutum, um adolescente de 12 anos foi apreendido pela Polícia Civil por comentar em publicação de rede social, ameaças de massacre em escola da cidade. Ao ser abordado em sua residência, o menor alegou que as ameaças eram apenas uma “brincadeira”. A avó do adolescente foi comunicada para acompanhar o neto. O garoto foi autuado por ato infracional de provocação de tumulto ou conduta inconveniente.

 

 

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