O ex-governador Pedro Taques, “vendendo” a imagem de um governo honesto e responsável com o dinheiro do contribuinte, dizia que muitos sentiam “comichão” pelo dinheiro público.
Mas muitos governos também tem “comichão” pelo dinheiro do pagador de impostos.
O governo Lula, em um avanço no bolso do cidadão, ressuscitou o DPVAT dando-lhe o nome de SPVAT (Seguro para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito), que volta a ser cobrado a partir do próximo ano, acaso a reação de govenadores de direita e centro não façam o governo federal mudar de ideia.
Até a gora seis governadores recusaram a realizar a cobrança em seus estados; Romeu Zema (Novo/MG), Tarcísio Freitas (Republicanos/SP), Jorginho Mello (PSC/SC), Ronaldo Caiado (União/GO), Ibaneis Rocha (MDB/DF) e Ratinho Junior (PSD/PR).
Em Mato Grosso, que acaba de ter aprovado pela Assembleia um excesso de arrecadação, tem deputado tentado tirar ou pelo menos dividir, os louros por uma vitória contra esse imposto.
Enquanto Mauro viaja pela Europa, o deputado Elizeu Nascimento (PL), propôs que o estado também rejeite a cobrança do tributo.
A decisão será do governador. Mas a demora em se posicionar oportunizou gracejos.
Tem coisas na política que é como ovo, o primeiro cacarejo é que denuncia o dono.