A puída tática de instalação do número máximo de CPI’s em início de mandato para impedir que a oposição possa propor alguma que não interessa a nova administração, deu certíssimo na Câmara de Cuiabá.
O problema está em manter a expectativa de que isso vá dar em alguma coisa que não seja pizza.
Para manter a Casa com o número máximo de CPI’s, todo o prazo regimental será usado, com possibilidade de se usar até prazo de prorrogação, incluindo a do Estacionamento Rotativo.
Estamos falando de investigação sobre um contrato que é público, sem nada que indique haver algo escondido ou ilegal. Pode não ser benéfico ao município, mas neste caso a culpa tem que ser repartida com os vereadores da gestão passada, que analisaram o contrato que hoje estão reanalisando, sem emitir um único parecer que indicasse prejuízo ao erário, entre eles o agora, líder do prefeito, vereador Dilemário Alencar, um dos que, prometem que a CPI não será em vão e as apurações serão enviadas ao Ministério Público.
Não há novidade na fala do vereador, é praxe CPI’s o envio ao poder judiciário para que, detectando alguma inconformidade, proceda conforme rege a legislação, exceto as que são um vexame total e desperdício de dinheiro público, sendo encerradas por excesso de prazo.
Notem que em plena atividade com oitivas sendo realizadas , não foi produzida até agora sequer notícia, uma suspeição de qualquer nível, que interesse a mídia.
Esse é o grande indicador que a maior discussão a ser feita é sobre o sabor da pizza, que assim como foi planejada, será servida sem um fio de cabelo, de resto, parabenizar pela inovação; sai o rodizio de pizza entra a pizza rotativa.
Dá tempo de perguntar; e a do transporte público?