NA MODA

Perseguição, o remédio para todas as denúncias

Hoje pela manhã dois vereadores sofreram busca e apreensão em Várzea Grande em um processo por compra de votos e abuso do poder econômico durante as últimas eleições.

Adilsinho e Feitoza como são conhecidos tiveram endereços e gabinetes vasculhados pela polícia federal no início da manhã.

Até o policial civil aposentado Jânio Calistro, que foi preso em 2019, suspeito de orientar traficantes na compra e venda de drogas, se disse surpreso com a ação da PF. Ele foi novamente eleito vereador em Várzea Grande no ano passado.

Os suspeitos teriam prometido dinheiro, óleo diesel, outros benefícios e o fornecimento de água, que é rara e muito valorizada em regiões da cidade. Não à toa, que a própria prefeita ao descrever o caos financeiro que ela diz se encontrar a prefeitura, usou a expressão “estou apagando incêndio sem água”, e sendo ela a prefeita estamos sem sugestões de a quem ela deva reclamar.

Feitoza ao ser confrontado pela imprensa, apelou para o elixir que mais salvou políticos a perigo no brasil, “a perseguição”.

Feitoza é de primeiro mandato, o processo é do ano passado e corre na Justiça Eleitoral. Mesmo assim o vereador se disse perseguido por conta das denúncias que tem feito, sem citar quais.

Citou entrevistas que não foram publicadas e um possível desagrado de sua atuação como parlamentar pela prefeita Flávia Moretti, reafirmando uma perseguição sofrida por ele, sem dizer por quem seria.

A continuar assim, é provável que dia desses a própria “perseguição” entre na justiça por estar sendo perseguida por políticos brasileiros.

 

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