Tanto o prefeito Abilio Brunini quanto a prefeita Flavia Moretti têm, até o momento, evitado o enfrentamento aos problemas do transporte público municipal.

Em Cuiabá, Brunini sancionou lei que torna gratuito o transporte público nos feriados e domingos. Importante para o trabalhador que depende do modal para sua mobilidade, e pode incentivar uma porção de oportunidades decorrentes de levar mais gente para a rua nesses dias.

Tanto Abilio, como alguns vereadores, fizeram questão de atestar a gratuidade no primeiro feriado (01/05), fazendo um deslocamento no fundo de um “buzão” onde, rindo, pareciam crianças se divertindo ao experimentar uma charrete, com direito a solavanco e o tradicional desconforto, sem que qualquer opinião, mínima que fosse, emitida sobre a qualidade do transporte.

Gratuidade está ok. Boa, parabéns, mas o importante, a promessa de campanha, não tem um milímetro de avanço e não se tem notícias de qualquer plano para melhoria no transporte público.

Em Várzea Grande, a mesma situação. Voltaram a falar em estender o corredor do BRT até o terminal André Maggi em pleito junto ao governo do estado, que já se dispôs, no ano passado, a construir tal corredor, o que foi rejeitado pelos comerciantes da av. Couto Magalhães, por testemunharem a penúria de outros por onde as obras avançaram, estendendo as quedas nas vendas até próximo da falência, pela demora na execução.

Fora isso, nada. Nem uma fiscalização no cumprimento de horários e de ônibus velhos circulando.

Se nem o mais simples foi ao menos citado, tanto por Flávia, Tião e agora Vanderlei Cerqueira, que tomou o posto de “prefeito adjunto”, imagine a promessa de acabar com o monopólio do transporte público em Várzea Grande.

Com a palavra o usuário; vai cobrar a passagem pelo cargo ou vai esperar o próximo?