Convidaram Cel. Vania Rosa para ingressar na política, mas ela não veio, mesmo ocupando duas funções públicas, Vice-Prefeita e Secretária de Mobilidade Urbana.
Em seu embate hoje com Câmara de Cuiabá, isso ficou demonstrado claramente.
A secretária foi convidada pela Câmara a explicar o contrato com a empresa proprietária do sistema eletrônico de vigilância no trânsito, que é a mesma da administração passada, aquela que o prefeito disse aguardar o final do contrato para retirar os radares caça-níqueis e que renovou o contrato e não retirou.
As animosidades no relacionamento de SEMOB e Câmara, com histórico revelado pela secretária, em rusgas anteriores com vereadores, a mais recente com a presidente da casa, Paula Calil, que não a recebeu e não ligou posteriormente, se limitando a uma mensagem de WhatsApp, tomou conta da visita.
Vania se sentiu convocada, não foi, era um convite. Mas, seu senso militar, acostumado a pôr as coisas nos trilhos, sem cerimônia ou meias palavras, lhe traiu.
Encarrou o convite como reprimenda e achando que seria exposta por não estar em seu território, atacou primeiro. Ameaçou com processo por assédio político e aceitou o embate abertamente.
Talvez, avisada que os maiores ferimentos na política são feitos enquanto se recebe tapinhas nas costas, não fez de conta que não viu a ponta da corda reservada para seu enforcamento, saindo dos paletós dos ofendidíssimos nobres vereadores.
O prefeito ainda se recorda da reprimenda que recebeu da subalterna ao vestir a máscara de “brabão” no Instagram, por conta de uma corrida em começo de noite que se atreveu a passar por frente de seu prédio.
A maior possiblidade é que mais um nome será “moído” nessa administração, e vem aí mais uma troca de secretários.
Isso não se dará imediatamente, lembra dos “afagos esfaqueantes”? O prefeito não pode admitir publicamente que a Câmara é quem está demitindo a secretária. Primeiro, virá a paz e, por fim, a guilhotina, assim como Lúcia Helena na secretaria de Saúde.
Muito provavelmente outro fenômeno se repetirá, que é a briga entre prefeito e vice e a demissão será o “start” para o “Belém, Belém….”
Não é uma questão de incompetência técnica.
Os problemas da vice estão em dois lugares: pescoço e quadris.
Sem jogo de cintura político e uma cabeça que não abaixa para empombadas “excelências”.