Um dia após o incêndio que destruiu o shopping Popular o rescaldo de providências começa a se encaminhar.

Promessas de ajuda chegaram da presidência da república, com Lula dizendo que fará o possível para tentar ajudar com envolvimento dos ministérios da Fazenda e das Pequenas e Médias empresas para a reconstrução das instalações.

Duas reuniões, uma com a prefeitura e outra com o governo do Estado, com praticamente os mesmos participantes da área política, com alteração só nas equipes de técnicos e dos mandantes do executivo, Emanuel Pinheiro e Otaviano Pivetta.

Em resumo, está sobrando oferta de financiamento, lembrando que na construção do Shopping não houve instituição financeira que topasse financiar a obra por conta do perfil dos lojistas e sequer o seguro contra incêndio pode ser feito pelas mesmas característica, ou seja, a maioria dos lojistas não se enquadra nas exigências para concessão de financiamento, se quer de curto prazo, quanto mais para o prazo necessário para quitação de uma obra do porte da que existia.

Ajuda periférica ao ponto principal, que é a reconstrução do prédio, tem sido satisfatória como um local para que barracas possam ser montadas, limpeza do local etc.

Vinte e quatro horas após, pesando e medindo bem, temos uma promessa e meia que podem ser classificadas de palpáveis.

O deputado estadual Elizeu Nascimento prometeu que enviará 2 milhões de reais de suas emendas para a reconstrução do Shopping e convocou os deputados a fazerem o mesmo.  Os outros deputados estaduais, sem prometer dinheiro de emendas, ficaram com a dura missão de cobrar os outros poderes para que esses destinem recursos.

Abílio prometeu um remanejamento de suas emendas, sem falar em valores, para ajudar.

Outros deputados federais se uniram aos deputados estaduais e também vão pressionar o executivo.

Como se diz na terra de Otaviano Pivetta, isso pode se transformar em “tosa de porco: muito grito e pouca lã”.