VEJA ENTREVISTA

Pais precisam ficar atentos a possíveis sinais de surdez em crianças

Em entrevista ao Jornal da Manhã Cuiabá, da Rádio Jovem Pan, a fonoaudióloga e audiologista, Vanessa Moraes, trouxe um alerta para os pais sobre a importância do acompanhamento minucioso referente a audição dos pequeninos para diagnosticar ou previr a surdez.

Diferente da visão, a audição dos bebês é mais acurada desde o nascimento. Tanto que ao ouvirem a voz da mãe, muitos recém-nascidos param de chorar. Ainda não é uma audição 100%, mas logo que chegam ao mundo, eles já têm de responder a ruídos externos.

A profissional explicou que normalmente existe uma série de palavras e fonemas que desde cedo as crianças precisam pronunciar e que os pais precisam se atentar:

“O que é mais importante é a atenção do mãe com o bebê nesses desenvolvimentos. Dos 3 aos 4 meses, com música alta ele já cessa o movimento e reage aos sons. De 4 aos 8 meses procura a fonte sonora, com 1 ano de idade essa criança já deve falar algumas palavras. 1 ano e meio já responde as ordens, aos 2 forma frases e aos 3 anos com vocabulários completos”.

Vanessa explicou que podem ser sinais de surdez em bebês: quando não há reação a sons altos; quando falta reconhecimento à origem do som, exemplo quando algo produz som e a criança não se vira em direção ou olha para o local ou objeto de onde veio o som; quando não faz sons com a boca (em tentativa de fala como má, dadá, etc.).

Pode acontecer de o bebê não ter nenhuma alteração de audição no nascimento e perdê-la parcial ou totalmente nos meses seguintes por conta de uma série de fatores como meningite, catapora, lesões, infecções no ouvido etc.

Os exames para o diagnóstico adequado dependem da faixa etária da criança a ser avaliada, ou seja, para cada idade, o médico otorrinolaringologista indicará os testes específicos e adequados.

Confira a entrevista:

 

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