Nos últimos dias, pacientes que buscaram atendimento no Hospital Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande (HPSMVG), UPA Ipase e UPA Cristo Rei enfrentam um mesmo problema: a falta de UTI para internação. De acordo com a comunicação de Várzea Grande, por receberem pacientes de todo o Estado a cidade não consegue realizar internações para os pacientes necessitados.

No HPSMVG, são ofertados pelo menos 30 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Informações dão conta de que pacientes estão sendo intubados em enfermarias e box de emergência, e os que não conseguiram internação estão na fila para arrumar um leito.

Segundo o chefe de Comunicação da cidade, Pedro Marcos Campos Lemos, essas unidades de saúde passam por uma superlotação decorrente a alta procura de pessoas da cidade, do interior e até mesmo da capital.

“São recorrentes por algumas horas a falta de vagas, pois diferente de Cuiabá que só aceita pacientes regulados, Várzea Grande é porta aberta a pacientes do SUS. Então atendemos pessoas de todo Mato Grosso, de Estados vizinhos, de países da América do Sul e por aí vai indo.” Disse

Ainda segundo ele, o município pediu ajuda ao governo do estado para que leitos de UTI e de enfermaria sejam disponibilizados no Hospital Metropolitano.

Já estão sendo licitados novos leitos de UTI e Leitos Semi-intensivos que vão dobrar a capacidade de atendimento de Várzea Grande, lembrando novamente que é preciso atuação conjunta do Estado e demais municípios para se enfrentar essa situação, pois se falta leitos no interior as pessoas naturalmente vem para Várzea Grande e Cuiabá.

EM CUIABÁ: 

Nesta manhã (16), meios de comunicação informaram também que o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), no setor de Politrauma, enfrentam superlotações. A Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) afirmou que esse é o único hospital referência em ortopedia e traumatologia na baixada cuiabana e atribuiu a superlotação ao feriado prolongado.