Se o número de mandatos fosse critério para escolha de candidatos, tanto Jaime Campos UNIÃO (2 mandatos de senador, 3 de prefeito e 1 de governador) e Welington Fagundes PL, (6 mandatos de deputado Federal e 2 de senador) não estariam passando pelo sufoco na tentativa de viabilização de suas candidaturas para a próxima eleição.
Jaime, com a opção de reeleição ao senado praticamente comprometida pelo número de candidatos e posicionamento mais racional que ideológico, possuindo a pior situação para um candidato mato-grossense; ele não tem padrinhos, fala por si.
Como Mato Grosso entregou alegremente aos caciques e estrelas de partidos, de fora, a definição de quem será candidato por aqui, Wellington Fagundes sentou-se ao lado de Jaime Campos no mesmo barco e, no momento, tem muito mais gente de dentro de seu partido pedindo que ele desista do que lhe apoiando.
Jaime, como está só no ensaio, não bateu martelo para nada, pode muito bem escolher a terceira opção que é a aposentadoria, ou uma pausa para que a poeira do fanatismo baixe, ele já fez isso uma vez ao ver sua candidatura ao senado definhado, em 2014.
Já Wellington, acreditou no compromisso de Valdemar da Costa Neto de que ele seria o candidato do PL ao governo de Mato Grosso e avançou demais para recuar agora, mas tem tempo sobrando para volta e reviravolta até as eleições, inclusive no pensamento de Valdemar, que joga em dois campos, um que mantém os simpatizantes do capitão e os que se elegeram com a graça bolsonarista e outro que se prepara para viver sem Bolsonaro, que está inelegível e prestes a cumprir pena.
Em uma entrega de maquinários em Várzea Grande, a identificação dos problemas que os dois vivem, ocorreu como quem chora chifre em bar e encontra outro na mesma situação.
É o tipo de pacto que se dissolve no primeiro coraçãozinho enviado por WhatsApp, mas pode virar caso de polícia.

