No Brasil de 10 pessoas, 9 se automedicam, segundo ICTQ, mas o grupo majoritário são as mulheres, pessoas economicamente ativas e com um maior nível de instrução.
Esse costume é um conhecimento empírico , vem de geração em geração, e se dá muitas vezes pela facilidade e rapidez, já que não é necessário ir ao hospital, pronto-socorro e esperar em filas.
Mas se engana quem acredita que não há perigo. A dor ou desconforto sentido pode ser algo diferente do que se espera, e o remédio usado pode apenas camuflar algo que pode vir a ser grave.
Ainda sobre o estudo, 68% das pessoas têm acesso rápido a informações e remédios que necessitam de prescrição. E a internet ajuda nesse quesito, pois há diversos conteúdos sobre.
Outro ponto negativo é que alguns remédios podem acarretar para uma dependência psicológica e vício químico, como os opióides que tornam as pessoas altamente dependentes, alguns têm efeitos colaterais, às vezes inesperados.
Fonte: Doutor Marcelo Bechara.