O lado positivo, imediato, da bandeira do governador Mauro Mendes em favor do endurecimento de penas no Brasil, é o movimento dentro do aparelho de segurança do estado.
Reposicionamento de servidores da Policia Civil para que investigadores trabalhem na apuração de crimes e não em funções administrativas e constantes revistas nos presídios para encontrar drogas e principalmente, celulares para que presos não comandem crimes, incluindo execuções e tortura de dentro das celas.
Se por um lado o estado faz o dever de casa no básico, que é o controle sobre as pessoas presas, para que cumpram suas penas afastadas da sociedade, o volume de material ilícito apreendido é surpreende.
Nesta segunda feira (11/11) em nova revista foi feita na Penitenciaria Central do Estado (PCE), foram encontrados 43 celulares, 50 porções de drogas e mais de 70 chip’s.
A Operação Raio Limpo de hoje é a quarta fase realizada na PCE, em um prazo de inferior a dois meses.
Em todas foram encontrados celulares, drogas e chip’s.
Por não ter fechado todas as fases da operação a SESP não divulgou o total de objetos ilegais apreendidos, mas até agora, ultrapassa 200 celulares encontrados nas celas.
Pelo volume de celulares e chip’s, pode se afirmar que foram fechados mais de 200 escritórios do crime sem dar um tiro, sem investigação, de forma rápida e sem reclamação sobre a “frouxidão das leis”, somente fazendo o que deveria ser feito há tempos.
Tem que virar rotina, pois o contraponto dos aplausos para a operação está na falha que permitiu a entrada do material.
Tão urgente quanto emitir ordens de prisão para quem cometeu crimes e está solto é parar de emitir ordem de prisão para quem está preso e continua cometendo crimes, pela frouxidão na vigilância.