Após o anúncio feito pelo União Brasil/MT que o candidato do partido a prefeito de Cuiabá seria Eduardo Botelho, somente os apoiadores do escolhido, como o senador Jaime Campos e o deputado Dilmar Dal’Bosco, se manifestaram, dizendo ser a escolha mais “lógica e inteligente”.

Tanto Fábio como seus apoiadores silenciaram.

O governador também não explicou a escolha, somente deu publicidade através de nota do partido, assinada por ele.

Dizer o que um tem é o mesmo que dizer o que faltou no outro, já que as pesquisas, dominadas por Botelho, não podem ser citadas pelo governador, pois até ontem, pesquisas quantitativas não eram suficientes para a indicação. Teve “pitaco” até de Virginia que as pesquisas qualitativas é que poderiam servir, mas não foram feitas, até onde se sabe.

Houve trauma. A decisão de Fábio em aceitar continuar como Secretário Chefe da Casa Civil ou retomar seu mandato como deputado federal, pode indicar se houve fratura também.

As especulações sobre os motivos da escolha vão desde ameaça de esvaziamento do partido, oposição na Assembleia juntamente com CPI’s que cavem até encontrar ouro, Secretaria de Obras do futuro governo, ou, para os mais crédulos, quem ofertou o terno de posse mais bonito ao padrinho ou ainda, que foi só para mostrar que o critério “beleza” não tinha peso.