Neste período a imprensa sempre divulga o patrimônio declarado pelos candidatos e é feita comparação com o declarado na última eleição que o candidato participou.
Como é necessário que todos os bens sejam declarados, surgem dados estranhos, como de uma candidata em Várzea Grande que entre os bens, tinha, em eleição passada, meia galinha.
Se todas as explicações dadas a respeito da veracidade das declarações dadas por candidatos fizessem sentido como a que a dona da meia galinha deu, fariam sentido os debates a respeito de quem enriqueceu, dobrou o patrimônio ou empobreceu.
Ela era sócia de um aviário e o número total de aves não era par.
Mas, os bens dos candidatos, mereciam ser relatados pela Carochinha.
Quem sabe ela, com sua grande capacidade de convencimento, pudesse fazer acreditar, alguém que não fosse criança, que, primeiro, as declarações de imposto de renda e o declarado a justiça eleitoral batem.
Segundo, que as declarações ao Fisco nada escondem para que impostos não sejam pagos e os valores de cada bem condizem com avaliação de mercado.
A auto declaração, como é chamada, passou a ter uma dificuldade maior para acesso após a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) ter entrado em vigor.
Muita coisa foi suprimida do que pode ser divulgado pela imprensa, como endereços dos imóveis por exemplo.
Fato é quem nenhum deles vende nada do que possui pelo preço declarado em qualquer um dos seus bem.
Mas tem outra artimanha, a de declarar valores que não possui, para poder ser “doador” de sua própria campanha.
Os “erros”, se flagrados, após o candidato eleito, sempre resulta em bá, fá, fá, não em cassação.
No final teremos um; “Contas aprovadas com ressalvas”, e ponto.
E assim, sem levar em conta o candidato que se separou, casou, desfez sociedade, saiu de sociedade familiar ou não, que poderia trazer conflito de interesses com o cargo que ele está buscando etc., já está em diversos sites quem, aumentou, dobrou o patrimônio ou encolheu suas posses de acordo com o que ele declarou a justiça eleitoral.
