No Centro de Eventos do Pantanal está se realizando a ExpoEcos 2025, um evento importante para a indústria de alimentos e turismo de negócios Estado.
O objetivo é apresentar, entre outros, tendências de mercado, inovações, novas tecnologias e oportunidade de negócios para o setor, principalmente de supermercadistas.
Convidado, nosso prefeito apresentou unicamente um desejo. “Queremos que as empresas venham para Cuiabá, ampliem seus espaços e contratem mais pessoas. Quem é daqui, e quiser investir mais, invista mais. Quem é de fora, invista, gere mais empregos, aumente o número de profissionais trabalhando e nós da prefeitura de Cuiabá, iremos acelerar o procedimento para investirem em nossa cidade”, discursou.
Obcecado contra a cor vermelha, prometeu estender tapete verde-amarelo para quem estiver pensando em abrir um negócio em Cuiabá.
Talvez, utilizando a cor rejeitada pelo alcaide, podemos chamar atenção para um setor enorme em Cuiabá que vem sofrendo, minguando e que precisa mais que “Nosso desejo” para ultrapassar ou pelo menos minimizar, retardar, enfim, dar novo folego e preservar empregos.
O centro comercial de Cuiabá.
A cada mês esse setor vem perdendo clientes para o e-commerce, que já tem carga tributaria dividia entre a origem do produto e o destino e tem proposta constitucional para ser cobrado somente na origem, o que implica em queda de arrecadação para estados consumidores como o nosso.
Não bastasse essa tendência, ainda tem a zona Free Shop de Cáceres, que pode acelerar o processo de raleamento nas portas comerciais abertas na capital.
Mas o que a prefeitura pode fazer?
Ao que parece não existe sequer preocupação, muito menos um plano, uma linha de ação, uma busca por projetos.
Poderia começar ouvindo os comerciantes sobre entraves locais, coletando sugestões, buscando ações desenvolvidas em outros locais do país para serem aplicadas aqui, já que não temos exclusividade na situação.
Por enquanto, é como se você procurasse resolver um problema de saúde e recebesse uma receita com a seguinte prescrição; “Desejamos melhoras”.