1º DE ABRIL

O Dia da Mentira perdeu a graça

 

A teoria mais aceita é que a origem do Dia da Mentira seja na França do século 16 e tenha nascido na mudança do calendário Juliano, que apresentava a troca de ano em 1º de abril, para o calendário Gregoriano que, como nos tempos atuais tem a comemoração de ano novo em 1º de janeiro.

E como sempre, nem sempre as mudanças são bem aceitas, parte da população continuou a comemorar a passagem de ano em 1º de abril, o que rendeu inúmeros presentes e convites falsos.

Já em dias atuais, o que era um dia de “pegadinhas” em um passado recente, passou a ser encarado como piada de quinta série para as novas gerações que são menos inclinadas a verem pessoas serem expostas ao constrangimento e ao ridículo.

É um costume em decadência, mas que poderia ter novos dias de glória acaso se fizesse mais uma mexida do calendário, desta vez no calendário eleitoral, levando para 1º de abril a diplomação dos eleitos, onde o discurso de posse, em muitos casos, se encaixaria melhor, “Prometo manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro e sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil”.

Esse juramento acima é para deputados federais, mas, como todos tem o mesmo sentido, foi usado como exemplo.

** A imagem ilustrativa foi retirada do filme “As Aventuras de Pinóquio”.

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