É curioso o contorcionismo eleitoral que os candidatos fazem para se colocarem como protagonistas em ações positivas e argumentos incríveis para se distanciarem de desgastes que ajudaram a construir.

Domingos Kennedy, diz que Cuiabá precisa de um gestor de verdade, sério, comprometido e capaz para mudar a condição da cidade, sem admitir que quem pôs a município na situação para necessitar de tal gestor é quem ele representa.

Lúdio Cabral, defendeu sua companheira de partido Edna Araújo, quando ela lutava para não ser cassada. Veio a campanha e agora ele diz estar do lado da funcionária grávida, demitida por Edna, que denunciou o uso da verba indenizatória do gabinete que a ex-vereadora colocou em sua conta particular, causando sua cassação.

Abílio Brunini, votou para soltura do deputado federal Chiquinho Brazão, não porque queria que o acusado de ser mandante da morte de Marielle Franco ficasse em liberdade, mas por que não concordou com o que ele chamou de interferência do judiciário.

Eduardo Botelho, se apossa do asfaltamento de bairros cuiabanos feito pelo governo do estado, dizendo que sem seu trabalho na Assembleia nada disso aconteceria, mas nega seu trabalho na aprovação da Lei do Transporte Zero e agora vem com um conto que irá pedir ao STF a anulação da mesma lei que trabalhou para aprovar.

Mas como sempre, não importa o que é dito, importa o que dado crédito.