O ministro Carlos Fávaro (PSD) encontrou uma coceira que não pode coçar.
Senador licenciado para o cargo de ministro fez acordo com sua primeira suplente Margareth Buzetti, para que trocasse de partido, indo para o PSD, onde ele é presidente regional, para que ela fizesse parte da base do presidente Lula.
O arranjo funcionou de início, mas azedou já tem um tempo.
Em pautas mais caras para o governo Lula, Fávaro tem se licenciado do cargo de ministro e assumido a cadeira de senador para votar.
O nó está na eleição para a prefeitura de Cuiabá.
Fávaro fez acordo com Lula para apoiar o candidato da Federação onde está o PT. Margareth fez acordo com Mauro Mendes e apoia Botelho para prefeito.
O cargo de senador é majoritário, e cada um dependeu somente de seus votos para se eleger, portando, um senador pode mudar de partido quando quiser sem prejuízo do mandato, o que vale também para suplentes de senador.
Infidelidade partidária, quando a orientação do partido é ignorada, para senadores dá no máximo expulsão do partido, e neste caso, seria um alívio para Margareth que não está confortável na base de Lula, e poderia migrar para qualquer partido de direita.
O Remédio é muita água, dedos fechando o nariz e cada qual com seu sapo.