Agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) confirmaram há pouco que assaltantes de banco entraram em um novo confronto com policiais da força-tarefa. O tiroteio acontece em uma região de mata próximo à divisa entre os municípios de Nova Monte Verde e Nova Bandeirantes, a mais de mil quilômetros de Cuiabá.
A força-tarefa que atua na região conta com 120 militares nas buscas pelos outros seis criminosos envolvidos no assalto a duas agências bancárias em Nova Bandeirantes, ocorrido no começo do mês.
Mais cedo nesta segunda (21), dois assaltantes morreram em uma intensa troca de tiros com policiais militares que faziam buscas na região. Outros dois bandidos teriam sido baleados, mas conseguiram fugir.
Segundo informações oficiais, agentes do Bope encontraram vestígios deixados pelos bandidos durante permanência na floresta e montaram uma estratégia para pegá-los. As equipes realizaram um cerco e o grupo criminoso acabou trocando tiros com equipes da Força Tática. Os dois ladrões foram baleados e morreram ainda no local.
PRIMEIRO CONFRONTO
No dia 10 de junho, policiais da força-tarefa entraram tiveram o primeiro confronto com os criminosos. Quatro suspeitos foram mortos durante a troca de tiros. Entre eles está Romário de Oliveira Batista, 35. Ele é natural de Angical do Piauí (PI) e possui antecedentes criminais por furtos e roubos realizados nos estados da Bahia e Pernambuco.
O outro morto é Luiz Miguel Melek, 40 anos, natural de Missal (PR). Ele era morador de Alta Floresta e não possuía histórico criminal ou mandado de prisão em aberto. A família alega que ele era trabalhador e pode ter sido feito de refém e morto durante o confronto, ao ser confundido com um dos integrantes do grupo criminoso. Agentes que participaram das ações afirmam que ele deu apoio na fuga dos criminosos em sua caminhonete e que teria corrido para a mata com os demais suspeitos durante a abordagem.
O terceiro identificado é Maciel Gomes de Oliveira, 37. Ele é natural de Pernambuco e possui longa ficha criminal por furto qualificado, porte ilegal de arma de fogo e roubo, todos realizados no seu estado de origem. Ele também seria um dos integrantes do ‘Bando do Márcio Gordo’, que atua em assaltos a banco naquela região.
O quarto foi identificado como Waldeir Porto Costa, 25. De acordo com informações oficiais, Waldeir usava documentos com o nome de Rodrigo Mota e registro de naturalidade de Araputanga. Por isso, ele só foi identificado duas semanas após a morte.