Emanuel Pinheiro deixa claro em suas atitudes, como a de oferecer o HMC para o governo do estado, de não estar preocupado se haverá ou não nova Intervenção. O prejuízo político já aconteceu, e como a pasta ainda tem acompanhamento de um núcleo interventor, o retorno pode até ser melhor que os desgastes gerados pela falta de dinheiro e ameaças de greve que começam a se multiplicar.
Para os candidatos a vereador, isso retira boa parte do discurso e promessas de “trabalho incansável” para melhoria nas condições de atendimento ao povo cuiabano.
Paras os candidatos a prefeito, além de retirar parte do discurso, coloca a necessidade de manter o padrão da Intervenção caso ganhe a eleição. Apesar de falas no sentido de nova Intervenção, é só “cena” para demonstrar preocupação e vontade em resolver, por isso não há pressão sobre o estado para liberar emendas de deputados para Cuiabá nem aporte de dinheiro, como a Assembleia já fez várias vezes em demandas que não são de sua alçada, no caso da compra de ambulâncias, recursos para combate ao Covid, socorro ao HCan etc.
Para governo do estado, o período de Intervenção foi tempo suficiente para revelar as entranhas da secretaria e levar Emanuel para “as cordas”. Agora seria só mais responsabilidade, trabalho e gasto.
Interesse mesmo somente da população que viu qualidade e quantidade dos serviços de saúde diminuirem.
Mas, “O show tem que continuar”.