A tão esperada fumaça branca que anuncia a eleição de um novo papa foi expelida nesta quinta-feira (8) da chaminé da capela Sistina, no segundo dia de conclave.
O eleito, que ainda não foi anunciado publicamente, tem agora que escolher seu novo nome.
O ritual do conclave exige que o ocupante da Cátedra de São Pedro adote um nome imediatamente após ser eleito. “Quo nomine vis vocari?” (“como quer ser chamado?”), pergunta o cardeal decano ao novo papa.
Mas como é escolhido o nome do papa? A seleção é feita pelo próprio pontífice. Essa é uma tradição iniciada por Jesus Cristo, que mudou o nome do pescador Simão para Pedro.
Em geral, a escolha do novo nome é uma homenagem ao legado de papas anteriores, a santos da Igreja ou a apóstolos de Jesus.
Veja os nomes mais comuns entre os papas:
- João (21 vezes)
- Gregório (16)
- Bento (15)
- Clemente (14)
- Leão e Inocêncio (13)
- Pio (12)
Confusões na contagem
Nem sempre os números que estão nas designações indicam corretamente quantos papas já usaram aquele nome.
O último papa com esse nome, no entanto, foi João XXIII (1958-1963). A contagem desconsidera dois números por conta de episódios ocorridos durante a Idade Média.
Primeiro, ela exclui João XVI (997-998), que teve sua legitimidade invalidada e hoje é considerado um “antipapa”.
Além disso, não existiu um papa João XX na história. João XXI (1276-1277) pulou o número por causa de um erro, descoberto posteriormente, envolvendo os papas de mesmo nome que o precederam.O terceiro nome mais comum, Bento, também tem numeração confusa. Ao todo, já houve 15 papas com esse nome, embora o último tenha sido Bento XVI(2005–2013). Isso porque o antipapa Bento X (1058–1059) não é incluído na contagem oficial.