A jovem Ramira Gomes, de 22 anos, organizou uma ‘vaquinha’ para arrecadar dinheiro e fugir de Sorriso. Ela é a principal suspeita pelo assassinato e esquartejamento de seu próprio filho, o bebê Brayan, de apenas 5 meses de vida. Gomes teria mentido a amigos dizendo que usaria o dinheiro para comprar gás. Ela foi presa no começo desta tarde de terça-feira (18) em Porto Velho, capital de Rondônia, após ser reconhecida por um passageiro da embarcação que seguia para Manaus.
Ao ver a desconfiança dos vizinhos, Ramira começou a se desesperar com a possibilidade de ser descoberta. Isso porque os vizinhos começarfam a perguntar pelo bebê, já que ela não andava mais com o filho. A mulher teria dito que o bebê estava bem e que estava evitando sair com ele por causa da pandemia de covid-19.
Ela então teria pedido ajuda para comprar gás de cozinha, o que mobilizou os moradores da região para fazer a cota. Ao receber o dinheiro, a mulher fugiu.
Segundo informado, ela era garota de programa e morava com outras três mulheres na residência. Ramira mantinha um relacionamento homoafetivo com uma das moradoras.
A Polícia Civil investiga o envolvimento da companheira de Ramira no assassinato do bebê.
O CASO
O corpo de um bebê foi encontrado enterrado no quintal de uma residência no bairro Benjamin Raiser, em Sorriso (420 km da Capital). O corpo era de um bebê de aproximadamente 5 meses do sexo masculino.
Segundo um perito que acompanhou a ocorrência, o corpo estava desmembrado, com os braços arrancados a partir do cotovelo e as pernas cortadas na altura do joelho, além de estar em avançado estado de decomposição. A casa foi periciada.