Maria Odenilma da Silva, esposa do deputado Wilson Santos, em áudio endereçado aos funcionários do gabinete do deputado, convoca todos a “deixarem o que estão fazendo”, em um domingo, para acessar as redes sociais, com duas missões: comentar favoravelmente ao deputado (elogios) e rebater comentários negativos, no caso da invasão no Contorno Leste.

Em 2016 o irmão, Elias Santos, também teve áudio divulgado com ameaça de demissão aos funcionários comissionados na Metamat, onde era diretor, para comparecerem a uma reunião do então governador Pedro Taques em apoio ao Wilson que era o candidato, escolhido no afogadilho, para suprir a desistência de Mauro Mendes na campanha que elegeu Emanuel Pinheiro, repercutindo até na revista Veja, à época.

A obrigatoriedade em defender o chefe para cargos políticos não é novidade, a prática é comum nos gabinetes do executivo e legislativo de todos os níveis, incomum são os “vazamentos”.