É bonito de ver Michelly a elencar os motivos pelos quais decidiu não disputar a presidência da Câmara de Cuiabá e ao mesmo tempo declarar apoio a vereadora eleita Paula Calil.

“Eu tinha colocado meu nome, mas avaliando, achei melhor apoiar outra pessoa e recuar do meu nome. Ajudar na construção, no suporte (…) O alinhamento seria o que iria favorecer um projeto futuro do que propriamente o meu nome”.

“Por isso que estou ajudando a construir essa chapa e não por que eu quero me beneficiar, mas acreditar no projeto. Nós decidimos que essa é melhor forma de nós incentivarmos mulheres no parlamento”, disse Michelly.

Quando Michelly diz “nós decidimos que essa é a melhor forma”, não ficou claro quem é o “nós”. Talvez inclua seu esposo, Jeferson Neves.

Neves, que, em junho desse ano, foi substituído na secretaria Esporte e Lazer do Estado, em uma troca “normal” no staf, de Mauro Mendes, que foram poucas em mais de seis anos de governo, após ela (Michelly), se valer do antigo cargo do esposo para tirar fotos com a seleção brasileira de futebol. Isso fez com a que a primeira dama, Virginia Mendes se sentisse “escanteada” e o clima entre os dois casais ficou gelado como “neves”.

Depois disso, Jeferson Neves, ressurge como coordenador da equipe de transição do prefeito eleito Abilio Brunini, o mesmo que, sem interferir em nada, indicou Paula Calil para ser presidente da Câmara.