O governador Mauro Mendes (DEM) pediu ao secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, para que continue à frente da pasta por mais umas semanas em razão do aumento dos casos de Covid-19 no Estado.
A saída do secretário estava prevista para ocorrer no dia 31 deste mês. Ele irá disputar as eleições de outubro em busca de uma cadeira na Assembleia Legislativa.
“Gilberto tinha essa intenção e inclusive ia sair no final deste mês, mas em razão da pandemia eu disse: ‘Negativo, você não vai sair’. E ele concordou. Vai ficar mais um período necessário para ajudar, porque ele tem mostrado bastante competência em tudo o que fez”, afirmou, em entrevista à Rádio Vila Real.
Segundo Mendes, tanto o secretário de Saúde quanto os demais que querem concorrer nas eleições deste ano – como Alberto Machado (Cultura, Esporte e Lazer) e Silvano Amaral (Agricultura Familiar) – irão deixar seus postos até março, que é o prazo limite estabelecido pela Justiça Eleitoral.
“Vou procurar escolher nomes técnicos, pessoas que tenham conhecimento da administração pública, que possam entrar e realmente dar continuidade [ao trabalho que vem sendo feito], porque organizar a máquina pública não é fácil”, afirmou.
“Só quem está lá dentro e conhece, sabe dos muitos obstáculos e problemas. A máquina pública tem uma burocracia gigante. É tudo mais difícil para fazer, o tempo é maior pelas leis, pelos processos de compra”, completou Mauro Mendes.
Indicação barrada
A busca por pessoas com mais preparo técnico foi o que teria barrado a indicação feita pelo MDB do nome da ex-deputada federal Teté Bezerra para assumir a Pasta de Agricultura Familiar.
A indicação ainda segue nas mão do partido aliado, que agora deverá se reunir em fevereiro para apontar uma nova possibilidade de substituição ao governador.