Na próxima terça-feira, a Câmara de Vereadores de Várzea Grande deve votar resolução que proíbe o uso de armas, mesmo com porte, e equipamentos eletrônicos de gravação, incluindo celulares, durante as sessões legislativas e reuniões no plenário.

A presença de armas é perfeitamente justificável, se já não existe tal proibição é de se questionar o porquê da falta  até o momento.

Mas, qual seria o motivo para a proibição de equipamentos de gravação, já que é instrumento que cada vez mais, autoridades dos poderes legislativos têm lançado mão para alimentar suas redes sociais?

A interpretação de quem não assinou o documento como autor do projeto, é que não se trata de um limitador aos que são ativos nas redes sociais, trata-se de algo bem mais sério.

A ameaça não estaria nas gravações dos discursos na tribuna e das sessões legislativas, o medo é de gravação, intencional ou não, das reuniões em plenário, onde acordos de última hora são fechados e estratégias de votações acertadas, além coisas, menos ou mais importantes, que possam ser ditas dentro ou fora do contexto do que acontece nas sessões.

Mas o que de tão secreto se discute nessas reuniões?

Não deve ser nada. No máximo porque alguns acham possuir um decréscimo na beleza de sua voz quando apanhada de surpresa, sem tempo para um limpar de garganta e a colocação de uma impostação de voz estudada.

Se for acrescentar 4 reis, que sejam de ouro.