BARBARIDADE

Mecânicos de Cáceres foram mortos por engano diz Polícia

Sandro Gonçalves Perine, 34 anos, e Arison Rafael Ramos da Silva, de 22, foram mortos a tiros por engano por faccionados do Primeiro Comando da Capital (PCC) na tarde de quarta-feira (22), que queriam vingar outro atentado com morte de autoria da facção Comando Vermelho (CV), em Cáceres (225 km a oeste).

Outros quatro faccionados do PCC envolvidos no morte dos mecânicos foram presos por policiais militares horas depois do crime e autuados pelo duplo homicídio, tráfico de entorpecentes, porte e posse de arma de fogo e munições. Eles têm entre 18 e 25 anos. Com os suspeitos a PM encontrou revólveres calibres 38 e 32 municiados e diversas munições de outros calibres. As duas armas foram utilizadas na execução dos mecânicos. Porções de drogas, balanças de precisão, celulares e uma luva foram apreendidos.

Em depoimentos, os presos disseram que as vítimas foram mortas por engano e que o alvo seria outro mecânico que trabalha na mesma oficina e que, segundo eles, pertenceria ao CV. Acreditavam que este mecânico teria participação no atentado ocorrido na noite de 3 de junho, num bar, onde 3 frequentadores foram atingidos por tiros desferidos por membros do CV, durante ataque a faccionado rival do PCC. Em decorrência deste ataque, a técnica de enfermagem Luiza Gonçalves Veloso, 39, atingida no tórax, morreu no último domingo (19).

Com informações do Gazeta digital.

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